luni, 17 ianuarie 2011

CONTOS DO EURO

Com um martelo que cai sobre o EURO, devorei os CÊNTIMOS que me separavam do ESCUDO

os juros fecharam-se em torno da minha carteira com a força de tenazes,

ora afrouxando o aperto, ora entesando os spreads,

fazendo as minhas gordurinhas irem-se em movimentos pendulares.

Subi as mãos famintas pelas carteiras dos outros, apertando-as com as unhas,

e arranqueis-lhas pela cabeça, despenteando os EUROS longos numa explosão de negro.

Chupei o pouco sangue que tinham e, despeitado, ansiando por aquele EURO FORTE,

puxei-lhe a moeda para trás, colocando-a sob o meu jugo,

e contemplei-o, enfim à minha mercê, Infelizmente era um mísero ESCUDO